segunda-feira, março 19, 2007

A CLARO NÃO ESTÁ SENDO CLARA

HUGO CALDAS

A conta do meu telefone celular deveria chegar à minha residência a cada dia 25. Deveria. Mas não é bem assim. A de dezembro, por exemplo, não foi entregue. Tudo bem, pensei, natal, final de ano, acúmulo de trabalho nos correios devido à época. Telefonei reclamando dia 27. Após nervosa conversa com umas tantas gravações me deparei com uma voz de gente mesmo, que após escutar a minha peroração jurou de pés juntos que a segunda via da conta chegaria na minha casa com data de 28-12. Efetivamente chegou, com a prometida data de 28-12. Só um pequeno detalhe. A dita cuja foi postada no dia 03-01-07. Em São Paulo. Pode? Como poderia saldar um compromisso que vencia no dia 28 se a correspondência foi colocada no correio no dia 3 do mes seguinte?

Resumo da ópera:

Paguei a excomungada da conta no dia 6 ou 7, não lembro, mas fui devidamente castigado, pagando juros devido ao atraso.

A conta de janeiro veio na data certa mas novamente ocorreu problema e até agora não recebí a de fevereiro. Telefono novamente, como se não tivesse outra coisa a fazer na vida, para a Claro e após nova conversa com as mesmas ditas gravações outra voz me falou que eu poderia pagar mediante um "código de barras" que me seria fornecido por um "torpedo" para o meu aparelho. Ora, vejam só. Então eu não tenho nada melhor a fazer do que ficar consertando o trabalho de algum incompetente funcionário/a da Claro? Isso é tarefa obrigatória e exclusiva, repito, da Claro. E ainda me cobram juros pela incompetência de um energúmeno qualquer! Pagamos caro pelo aparelho. Pagamos caro pelo serviço e em vez de ter a vida facilitada, a Claro complica. Ninguém pode dispor do tempo das outras pessoas. Falta de respeito.

A Claro não está sendo clara. Mas eu estou. Refiro-me à incompetência para não falar abertamente em roubo. Dez centavos aqui juntando mais cinqüenta ali multiplicando por milhares dá uma nota preta. À título de ilustração... Década de setenta estava em viagem pelos States quando soube pelos jornais que um casal de brasileiros, (Minas Gerais) funcionarios do Bank of America, há dois anos vinha retirando os centavos de todas as contas e os enviava em seguida para uma outra especial na Suiça. Ficaram milionários. Para escapar da prisão iminente fugiram de volta para o Brasil. Parece final de filme "B" mas é a mais pura verdade.

Em qualquer país civilizado do mundo o caso seria tratado devidamente. Aqui, tenho certeza que não. E em tendo a certeza, decidi espernear e pelo menos tentar fazer justiça com as próprias mãos. Tenho uma lista de endereços bastante significativa. Enviarei esta matéria para todos, pedindo o repasse, inclusive com cópias para a Claro e evidentemente suas concorrentes. Sem esquecer que escrevo para alguns sites brasileiros e estrangeiros. Amigos meus, que participam de várias comunidades, com os quais conversei reservadamente já se prontificaram a enviar cópias para seus correspondentes. Quero, preciso, necessito exercer o meu "jus esperneandi" com tudo a que tenho direito. O que eu e "este país" precisamos é um pouco de respeito. Será que essa república de bananas não vai mudar nunca? Voltarei ao assunto se receber alguma represália. Quem se interessar está devidamente autorizado a repassar para a lista de endereço. Grato!

P.S. Agora pasmem! Já havia concluido estas mal traçadas e enviado para a web quando inesperadamente, assim, como passe de mágica, me chega a desgraçada da conta de fevereiro. Com outro pequeno detalhe: Veio junto com a conta de março. Tudo em um só documento. Dois meses em um. Então de que valeu o tal do "código de barra" que eu efetivamente paguei semana passada?! É brincadeira, ou o que?

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