sábado, novembro 15, 2008

Norma Jean - Marilyn - Vilolência - Mudanças


Vamos mudar alguma coisa nas feições dessa coluna. Vamos substituir o meu frontispício horroroso e colocar o retrato da Marilyn Monroe. Por razões diversas: Primeiro porque na foto ela está mais com cara de Norma Jean Baker. Segundo porque ela é loira e o texto abaixo, de certa forma, fala sobre esses maravilhosos seres. De quebra, uma foto quando ela estava no auge da sua breve carreira. Norma Jean Baker teve o bom senso de passar para o andar de cima ainda jovem. Será lembrada tal como aparece nas fotos. Linda, leve e solta. O texto evidentemente não é meu, apenas o repasso. Pego também uma carona nos escritos de Elpídio Navarro quando ele fala sobre uma especialíssima panacéia para curar o mal da violência que reina neste mundo louco de hoje. Façam bom uso dos textos. Hugo Caldas


Foi-se o tempo em que o Dick Farney acompanhando-se afinadíssimo ao piano cantarolava perguntando, enlevado:

“Você já teve na vida um caso, uma loira?"... E continuava...

Uma loira é um frasco de perfume que evapora.
É o aroma de uma pétala de flor.
Espuma fervilhante de champanhe,
Numa taça muito branca de cristal,
É um sonho, um poema...

... e lá seguia ele a realçar apaixonadamente os dotes das loiraças. Eu mesmo tive também uma loira na minha vida. É tudo isso da canção acima e mais alguma coisa. Você jamais esquece.

Hoje, sinal dos tempos, é essa prosa de loira burra pra cá, pra lá, uma tremenda falta de respeito e consideração com quem tanto acalentou nossos sonhos. Não posso, todavia, me furtar a repassar para todos um texto sobre loiras, que me foi enviado e que considero a malvadeza ímpar do século XXI. Repasso no maior protesto. Apesar evidentemente do teor altamente educativo da pequena historieta. Leiam, e meditem.

...ESTAVA INDO TÃO BEM...

Um jovem ventríloquo estava fazendo um espetáculo num bar de uma cidade do interior. Exibia o seu repertório habitual sobre a burrice das loiras, quando uma loiraça sentada na quarta mesa se levantou e disse bravíssima:

- "Já ouvi o suficiente das suas piadas denegrindo as loiras, seu idiota. O que o faz pensar que pode estereotipar as mulheres dessa maneira? O que tem a ver os atributos físicos de uma pessoa com o seu valor como ser humano? São homens como você, seu estúpido, que impedem que mulheres como eu sejam respeitadas no trabalho e na comunidade. São homens como você, seu insuportável, que nos impede de alcançar o pleno potencial como pessoa. Por sua causa e por causa de pessoas da sua laia perpetua-se a discriminação não só contra as loiras, mas contra as mulheres em geral... e tudo em nome de um pretenso humor”! Confuso, o ventríloquo começou a pedir desculpa...

- Minha senhora... A loira o interrompe e diz, cega de ódio:

- O senhor, por favor, não se meta! "Estou falando com esse sujeitinho que está sentado no seu colo”! (pano rapidíssimo)

E la nave va...

Dia desses ao ler o site Eltheatro.com do amigo Elpídio Navarro, deparei com um assunto que me interessou, sobre violência, bandidagem, etc e o remédio para controlar essas ditas pragas. Falava ele, que... melhor deixar o homem deitar a sua falação:

... "O assunto me faz lembrar o zelador de um condomínio onde morei, que tinha uma proposta revolucionária para resolver o problema:” juntava-se todos os condenados por crimes violentos dentro de um navio de fundo falso e os conduzia para o alto-mar. Chegando lá, o fundo (do navio) era aberto e os bandidos cairiam na água. Aquele que conseguisse chegar vivo numa praia estaria perdoado.”

Idéia simplória, é claro! Mas era bem capaz de resolver." E.N.

... Quando aportei no final dos anos cinqüenta por estas terras Maurícias, existia uma lenda sobre famoso chefe de polícia que, diziam, recolhia os bandidos mais atuantes e levava a trupe completa em um rebocador do cais do porto, até o alto mar, em local normalmente infestado por tubarões. Daí então sorteava um para assistir ao espetáculo (o sortudo voltava e contava o ocorrido aos que ainda estavam em liberdade) e mandava jogar ao mar os outros. É claro que eu nunca comprovei a veracidade da lenda. Constato entretanto, após tantos anos, que se vivia em relativa paz. Esse chefe de polícia, já falecido, é famoso por seus feitos mirabolantes. Durante certo tempo seu esporte preferido era ir ao cais do porto prender a escritora Rachel de Queiroz, praticamente uma adolescente, quando esta passava indo ou vindo de Fortaleza, a bordo de um navio qualquer. Durante a ditadura de 64 ele foi o terror dos subversivos, pois tinha como hobby arrancar-lhe as unhas usando para tanto, um singelo alicate. Em vista desses últimos sucessos, a "descarga" de bandidos em alto mar servindo de jantar aos peixes, seria convenhamos, apenas uma inocente brincadeira de ciranda-cirandinha, concordam comigo?

hucaldas@gmail.com
newbulletinboard.blogspot.com

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