quinta-feira, outubro 28, 2010

Aos Quatro Ventos!

Eu pediria a todos que receberem esse Blog o favor de ler o texto por inteiro, com calma e atenção e, se puder e entender que seja pertinente, perder um outro tempinho, para reenviá-lo (www.hugocaldas.blogspot.com) a todos da sua lista.

Diamantina, Interior de Minas Gerais, 1914.

O jovem ‘Juscelino Kubitschek’, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu o curso de Medicina e se especializou em Paris. Como Presidente , modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e; humilde e obstinado, era (ainda é) querido por todos.

Brasília, 2003.

Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não haver estudado. Acha bobagem falar inglês.. ‘Tenho diploma da vida’, afirma… E para ele basta. Meses depois, diz que ‘ler é um hábito chato’. Quando era ‘sindicalista’, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar – sua meta até hoje.

Londres, 1940.

Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha entra no exército britânico; como ‘Tenente-Enfermeira’, e, sua função é recolher feridos nos bombardeios. Hoje ela é a ‘Rainha Elizabeth II’.

Brasília, 2005.

A primeira-dama (que nada faz para justificar o título) Marisa Letícia, requer ‘cidadania italiana’ – e consegue. Explica, cândidamente, que quer "um futuro melhor para seus filhos". E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS, CIDADÃOS E TRABALHADORES BRASILEIROS?

Washington, 1974.

A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo.

Brasília, 2005.

Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o ‘eu não sabia de nada’, e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi ‘traído’, mas não conta por quem.

Londres, 2001.

O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, ‘ que vai sozinho à delegacia buscar o filho ‘. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005.

O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu ‘filhinho nessa sujeira’???

Nova Délhi, 2003.

O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo "EMB-195" , da Embraer, por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003.

Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio franco-alemão. Gasta US$ 57 milhões e, AINDA, manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. "DO BRASIL NÃO SERVE".

E você, já decidiu o que vai fazer nos próximos minutos ? Vamos repassar esse Blogl para a maioria dos nossos contatos ! Vamos dar ao BRASIL uma nova chance ? Ele precisa voltar para o caminho da dignidade. Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e temos a OBRIGAÇÃO de acordar e lutar antes que seja tarde.

“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.”
Martin Luther King

E Lembre-se! “Trabalhe com vontade: milhões de pessoas vivem de Bolsas-Voto-Família e dependem de você!”

Um comentário:

Delmar Fontoura disse...

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A Gênese.
.
Ó Camões! Como tu és em culpa responsável por teres cantado em loas as virtudes lusitanas, que aqui não chegaram, pois nos trouxeram, em Naus e Caravelas, junto a ratazanas, que por certo aqui desembarcaram só as Nevoas sujo-escura, sujas, que de certo não se fazia ver em Castelo de Belmonte em terra de Beira Baixa!...
.
I
Mas foram de Cabral
As Caravelas, em que
Da gênese, vindas, aqui chegaram.
Em lusitanas terras concebidas,
Mas aqui nascidas e crescidas
As nevoas sujo-escura, sujas!...
.
II
São as ondas e o mar de Caymmi,
Que sem o Mestre se contradizem agora
Uma que morre em marolinha... O outro
Que não lava mais das praias
As nevoas sujo-escura, sujas!...
.
III
São o Tempo e o Vento de Veríssimo,
Que sem o Mestre se contradizem agora
O que o tetra-entrevado não leva
E o que não sopra a longe
As nevoas sujo-escura, sujas!...
.
IV
São os versos diversos sem Drumod;
São as letras sem as rimas de Vinicius;
São as melodias sem o “tom” de Jobim;
São letras e melodias sem a voz de Elis;
São verdades não ditas nas letras de Roberto;
São os encaracolados de Caetano que se alisaram;
São as “línguas soltas” de Gilberto que se travaram;
Que sem os mestres se contradizem agora,
Mas que agora os ausentes nada podem e
Os indiferentes se dignam com
As nevoas sujo-escura, sujas!...
.
V
Tristes lembranças dos tempos,
Não sei se piores em que havia esperança.
Que tristes contradições dos tempos
Com certeza agora piores, pois são
As nevoas sujo-escura, sujas!...
.
VI
Que saudade da coragem atrevida, mas sábia de um Ulisses;
Que saudade dos acomodados bastidores de Tancredo;
Que saudade das inconseqüências de Brizola;
Que saudade dos gritos das Diretas Já;
Que saudade dos Caras Pintadas;
Faltam agora os gritos de decência já;
Faltam corações e almas pintados de verde e de amarelo!...
.
VII
Mas nada disso adiantaria agora sem os Mestres;
Sem aquele desarmamento de armas e alma;
E sem os nobres reconhecimentos dos erros!...
.
VIII
Agora é a vez dos “vermes”
Se banquetearem com o que jaz
Inerte, sem as sábias vozes e letras,
Em agonia, imperfeito sim, mas o meu País.
Não se tem mais o reconhecimento do erro,
Não importa se implícito ou explicito,
Das nevoas sujo-escura, sujas!...
.
É a gênese lusitana confirmando o meio entre o princípio e o fim!...