sábado, julho 23, 2011

O “nunca antes neste país” agora é pouco.


Do Blog do Ricardo Setti

Lula não está satisfeito de ter realizado a maior obra de governo desde a chegada das naus de Cabral às costas da Bahia, em 1500.

Não basta que tudo de bom “neste país” haja começado a 1º de janeiro de 2003, data de início do lulalato, nem que o saneamento econômico promovido pelos presidentes Itamar Franco e FHC tenha sido apagado do mapa.

Agora, Lula quer dar – e dá – lições ao mundo.

Temos um novo “Guia Genial dos Povos”.

De Recife, pelas ondas da Rádio Jornal do Commercio, Lula falou para o mundo: “A crise que está acontecendo na Europa e nos Estados Unidos, no fundo, é por falta de coragem para tomar decisões políticas e econômicas que precisam ser tomadas”.

O Guia Genial dos Povos, porém, manteve para si mesmo qual é a receita que tem para os Estados Unidos, para a Europa, para o mundo. Provavelmente espera que Barack Obama, Angela Merkel, Hu Jintao, Nikolas Sarkozy e outros líderes frágeis, indecisos e inexperientes façam fila no salão de festas do edifício em que reside, em São Bernardo do Campo (SP), à espera de serem por ele recebidos em seu apartamento, um por um, quando então confidenciará as soluções para a crise mundial.

Falta de coragem.

Será que é a mesma que faltou ao Guia Genial dos Povos para, mesmo surfando em inéditos índices de popularidade…

… fazer a reforma da Previdência que não fez?

… tomar a iniciativa da reforma política?

… enxugar o governo, diminuir despesas — o exato contrário de sua “obra” — e possibilitar a baixa dos juros?

… revelar, enfim, quem foi que o traiu no episódio do mensalão e, em vez de choramingar na TV, exigir que os culpados fossem para a cadeia?

O Guia Genial dos Povos, Lula, mencionar “falta de coragem” em líderes que estão tomando decisões gravíssimas, com implicações para centenas de milhões de pessoas, além de constituir uma piada é, além disso, falar de corda em casa de enforcado.

4 comentários:

Unknown disse...

Falazes Tempos!

Falazes tempos!
Quando bradavas em meu nome,
Dizendo “defender” meus direitos
Nos Portões das Metalúrgicas!...

Falazes tempos!
Tu fazias e eu aceitava,
Pois dizias reivindicar por mim
Aos Patrões das Metalúrgicas!...

Falazes tempos!
Tuas palavras “eram leis”,
Que eu acreditava sem nunca querer saber
Dos Patrões das Metalúrgicas!...

Falazes tempos!
Agora estás do outro lado,
Já não cruzas mais
Os Portões das Metalúrgicas!...

Falazes tempos!
Em que só defendes teus interesses
Cobrando “contribuições”
Dos Patrões das Metalúrgicas!...

Mas saibas que agora
São outros tempos,
Já não delego meus direitos,
Busco eu mesmo conquistá-los.
Já conquistei o que sempre quis,
“Libertei minha liberdade”
Sou povo que pensa deste País!...

E os falazes tempos?
Mas que tempos?!
Eram Névoas, se dissiparam!...

Unknown disse...

Oh Arlequim!...

. Que triste esse seu triste fim...
Acobertado, nessa bufante fantasia,
por pétalas de rosas roseando os
raminhos de Alecrim e Alfazema,
em resinosa própolis macerados.
Oh Arlequim! Esperas que essa
Alquimia forme o néctar que curaria
o anátema, que, inexorável, o conduz
ao reino eterno dos fanfarrões? Não!
Serás para sempre a farsa do intervalo
entre os verdadeiros espetáculos!...

Unknown disse...

A Covardia das Mentiras.
.
Espero, que num futuro, não muito distante,
Quando estiverem sobre o “cepo da justiça do povo”,
Este lhes desça o Cutelo da sabedoria coletiva,
Que servirá para desmistificar
As aleivosias emanadas de seus caracteres!...
Que sintam o peso da história,
Que não falhará com sua verdade!...
.
E quando vergados
Às suas insignificâncias,
Não mais poderão brandir
Suas “covardes mentiras”
Sobre os ouvidos dos desavisados,
Pois estes, já despertos para a verdade
Não mais lhes ouvirão!...
.
O tempo, justiceiro implacável,
Há de subjugar
Suas pestilentas covardias
Quando, então, purgarão,
Se essas, ainda, lhes restarem,
Sob o jugo de suas consciências!...
.
E lá no finito de seus tempos.
O que restar: de suas carnes, de suas almas,
Mesmo o pó que lhes restarem,
Encontrará esperando uma justiça que não falha.
A justiça de Deus!...
.
E “àqueles” que lhes seguiram,
Nessas míseras e covardes mentiras,
Reserve-se o mesmo FIM!...
.
.
J. P. Fontoura.
.

Unknown disse...

Oh! Lula.

Insepulcro sobrevives e não sabes, que,
Na vil história de vida que construístes...
Tu’alma e matéria agonizam incessíveis
Àquelas miles de almas que destruístes.

Purgarás qual tronco podre em ermo;
Não terás o séquito de teu ex-reinado;
Dependente e só em teu egocentrismo
Enquanto não amenizares teu pecado.

Continuas como o “Luís brasileiro”
Contemplando tua imagem em breu
Entre os espelhos de teu Versailles,
A gritar: o Estado, sempre, fui eu.

Na volúpia de tua vil deslealdade,
Ainda gritas aos teus adversários
Em tod’os cantos de teu universo
Como se fosses um dos templários!...


Delmar Fontoura.