quarta-feira, janeiro 30, 2013

Deu Nas Folhas

30/01/2013 | 00:00

Coincidência 

O PT indicou seu deputado Paulo Pimenta (RS), que é de Santa Maria, para relatar o projeto que regulamenta as regras de segurança em casas noturnas. Por coincidência, adversários do PT têm citado Pimenta, nas redes sociais, como suposto sócio oculto da boate “Kiss”.


Sócio da boate Kiss tenta suicídio
A polícia de Cruz Alta (RS) disse que um dos sócios da boate Kiss tentou se matar na tarde desta terça-feira (29). Segundo a delegada Lylian Carús, Elissandro Spohr usou a mangueira do chuveiro. O policial que fica de plantão no quarto o impediu ao perceber sua intenção. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil. Spohr está com prisão temporária decretada por cinco dias. "Ele fala que não tem mais vontade de viver, que não se achava em condições de carregar toda essa tragédia nas costas", afirmou a delegada. O médico Paulo Viécile havia declarado que o paciente estava muito abalado. "O psicológico dele está arrasado. O paciente oscila crises de choro com crises de depressão. Chega a ter ideias delirantes, paranóicas.", informou.

Kiss: Prefeito de Santa Maria culpa bombeiros por incêndio em boate.

O prefeito de Santa Maria (RS), Cezar Schirmer, recebeu a imprensa ontem (29) para esclacercer alguns pontos relacionados ao incêndio na boate Kiss, que matou 235 pessoas, na madrugada de domingo. Segundo ele, a casa noturna estava em dia com suas obrigações e o alvará da Prefeitura estava regular. De acordo com o jornal Metro, o prefeito culpou a falta de fiscalização do Corpo de Bombeiros pelo incidente e afirmou que havia uma vistoria marcada no local para abril. O subcomandante do 4º Comando Regional, major Gérson Pereira, saiu em defesa da corporação e afirmou que os Bombeiros não têm competência para trocar o forro das casas noturnas. Após saber da declaração, o governador Tarso Genro proibiu o major de dar entrevistas.

Perdeu a prova
A UNE soltou só ontem “nota de pesar” pelos estudantes mortos em Santa Maria (RS), três dias depois da tragédia, anunciando que está “à disposição para levar conforto” às família e assistência aos internados.

Sem estrutura
Após o encontro da presidenta Dilma com prefeitos de todo o País, em Brasília, milhares de pessoas tiveram de votar aos hotéis a pé, sob chuvisco. Não havia táxis, ônibus, nada. E pensar que a Copa vem aí...

Precavidos
As Excelências, além de pouco aparecerem, não têm o que temer: o Congresso Nacional tem saídas de emergência e portas corta-fogo.

Coluna do Cláudio Humberto


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